6.15.2008

libertação

Um sonho caminha na minha tarde de ânsias
E deixa traços, rastos das memórias passadas
Confundo o que é só meu e das dele errâncias
Como se ao olhar o sol visse tardes molhadas

O sonho diz haver uma sereia junto ao mar
Pintada naquele azul tempo que eu esqueço
Que por socorro ecoa nos rochedos a gritar
Dizendo que não correndo a vida desmereço

Que sou só eu, só eu, o quem que a liberta
Pois também fora eu o quem que a prendeu
E se presto não vou, galope alado, pela certa
O seu grito d’alerta, quando chegar, morreu