4.26.2009



4.25.2009


S
E
M
P
R
E

4.22.2009

... o amor aqui defronte

4.19.2009

à espreita de quê, gaivota, se conheces o mar e tudo o que o rodeia?

4.18.2009

adiamento

com uma serenidade melancólica, tarde cinzenta e olhar turvo, pingam do céu as adiadas esperanças de um verão de abril.

4.16.2009

à espera que o dia se ilumine

4.13.2009

rosas são, se assim as virmos

4.12.2009

por castigo

vou-me deitar à sombra da tua espera. enquanto assim, passam em redor gritos de pássaros e alheio-me do mundo. só pelo castigo que lhe deixo.

é claro

o azul do mar, perto de maio, finge-me os olhos com cores tingidas de espera e sopra faúlhas de sal que me salpicam o tempo. no gosto do sol que se ilustra em tons de advento, é claro.

Páscoa junto à respiração do mar

e (ainda) um pouco mais de (muito) azul

PAZ CO'A legria da luz de Abril

4.10.2009

tomba a luz e o dia, deixando o quente do fogo no nosso olhar:
calor da certeza que amanhã virá nova luz

Quando se tomba

olhei o céu num gesto involuntário
quando uma estrela tombava do seu ritmo
e o teu olhar
recuperou-me o pensamento
onde imaginava cavalos alados
em trajectórias de circo. Vinte
anos são dois instantes
e gastei-os inteiros
a descobrir o som do infinito.
o teu rosto calou-se,
o teu olhar caiu
o teu sorriso perdeu-se
atrás de uma boca vermelha. Vinte
dias chorei sem lágrimas
a ausência de contrastes,
do atrito onde pude perder a mão,
e tu calaste-me o peito. O
infinito era só não ter medo
que os dedos se desentrelaçassem
à passagem de uma nuvem carregada. A
fé é um percalço intemporal. Como
um qualquer outro.
(29.03.2009)

4.07.2009