3.24.2011

Desligo do teu rosto as mãos e são de neve
alvas de pecado, corpo que não serve
salvo no dever de te querer infinita
entre o tempo curto duma sina dita;

Regresso ao teu olhar e é só verão
aí onde queimaste a mesma mão
que desenhou um falso nome na tua.
Neve não é brancura nem ternura
apenas o bater dum coração.