3.20.2010

se o regresso...

o que separa a última vez da primeira
é o regresso,
não mais que o risco da semelhança;
a espera da confirmação
nem define o acto. e
o futuro não vale, por enquanto.
olhamos os olhos alheios
cuidando adivinhar a impossibilidade
de trocar a alma
- como quem diz -
de sentir pelo outro.
se o mundo é um traço contínuo
a segurar os desejos
(como as molas na corda da roupa)
é uma hipótese por experimentar.
voltamos a ficar sós,
mundo inteiro.
25.11.2009.