vinco, no resguardado resguardo do teu segredo, as palavras imortais que sempre anteciparam o silêncio. e, sozinhas, inventaram benefícios à mudez.
2.27.2010
2.18.2010
Confesso...
Confesso que quando escrevi
o primeiro poema, copiei
os teus olhos. Senti
qu' escrevia o que não sei.
A ruga que ficou com m
(de amor) foi descuido só meu
como o homem do leme,
a trocar o monstro pel'o céu.
(27.04.09)
o primeiro poema, copiei
os teus olhos. Senti
qu' escrevia o que não sei.
A ruga que ficou com m
(de amor) foi descuido só meu
como o homem do leme,
a trocar o monstro pel'o céu.
(27.04.09)
Como?
Como havemos de tocar
tão levemente
a mão que teve o propósito
e ateou o fogo:
cândida aurora do provir inacessível.
Penumbra
há sempre uma penumbra de egoísmo
que nos barreira de "deus"; por mais
que o construamos mais próximo.
esse sino tão terreno
que nos repica os caminhos
distraídos do enlevo.
esse tambor que nos chama
aos comprometimentos do mundo.
perdemos (?) o amor no sexo
e este na ofensa
e esta no crime.
de degrau em degrau
baixamos...
como se o eterno fosse estar
aterrados, enterrados, distantes
do ser que nos é próprio.
(8.05.2009)
que nos barreira de "deus"; por mais
que o construamos mais próximo.
esse sino tão terreno
que nos repica os caminhos
distraídos do enlevo.
esse tambor que nos chama
aos comprometimentos do mundo.
perdemos (?) o amor no sexo
e este na ofensa
e esta no crime.
de degrau em degrau
baixamos...
como se o eterno fosse estar
aterrados, enterrados, distantes
do ser que nos é próprio.
(8.05.2009)
quem dera...
quem dera ter um nome a dar-te
um fruto que te colhesse,
perdendo sabor o tempo infindo,
sem desgosto d'época.
quem dera pintar as papoilas
da cor do arco-íris.
(8.05.2009)
um fruto que te colhesse,
perdendo sabor o tempo infindo,
sem desgosto d'época.
quem dera pintar as papoilas
da cor do arco-íris.
(8.05.2009)
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