e, olhando o azul onde enfeitam o espaço,
pergunto-me porque não aprenderam a rir.
Há um menino na borda da maré
que atira cuspo a um caranguejo mirrado
e pergunto-me porque não aprendeu a ter medo.
Há uma saudade tua entre os rochedos
que nem as ondas lavam da areia
e pergunto-me porque me não solto em liberdade.