7.19.2010

e agora, que o sonho se deslumbra
na terra fria, lá onde os pássaros
repousam gravilhas de pasmo
e eu respondo que entendo o mundo
entre o perplexo dum olhar d'areia
e o mar azul, azul de azul e cor
onde repouso os ombros de cansaço
futuro. onde, cada vez onde
intrigo o espaço que
amanhã traz bagatelas de dúvida
e respiração de sossego: canto
outra vez as promessas antigas
Julho e Agosto, mar e lábios
ternuras de provir.
(18.07.2010)