2.18.2010

Penumbra

há sempre uma penumbra de egoísmo
que nos barreira de "deus"; por mais
que o construamos mais próximo.

esse sino tão terreno
que nos repica os caminhos
distraídos do enlevo.

esse tambor que nos chama
aos comprometimentos do mundo.

perdemos (?) o amor no sexo
e este na ofensa
e esta no crime.

de degrau em degrau
baixamos...

como se o eterno fosse estar
aterrados, enterrados, distantes
do ser que nos é próprio.

(8.05.2009)