12.05.2008

espero-te à chuva, em dezembro

A chuva lavou da língua as palavras mornas
Dezembro é mês frio, monótono e de sornas
É mais difícil cantar-te uma sílaba colorida
A cor do sol une-se com as cores das terras
Perdemos em luz, ganhamos em vida
O nosso truque é um jogo de esperas.