e a medo o calo, até ao sempre,
de repente, entra pelas veias um assombro,
eu tombo, e espero o teu acudir;
volto a ouvir um som que reza
e, depressa, recomponho a esperança
mas a lembrança pareceu puro engano;
insano, volto ao reino triste do dever:
é a valer que ganha sempre a perdição,
o coração mais não é que um gesto de mentir
e, a partir, esqueço as promessas que te fiz:
diz, que agora nada conta, já;
até lá.
(28.01.2011)